cacos II

cacos II

(…) e ao mesmo tempo em que ela pegava, com carinho, cada pedaço caído no chão, procurando não ferir os dedos, percebeu que o ponto de fuga passava pelos cacos, pela vida que se quebrava, pelos faróis que apagavam-se ao primeiro raio do dia para, horas depois, iluminarem-se novamente, dando vida ao mar e às nuvens ocultadas pelo breu, soberanos, num escuro que emudece o medo e asfixia o coração.

TS


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